terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

"Rifa-se um coração quase novo"


"Rifa-se um coração quase novo.
Um coração idealista.
Um coração como poucos.
Um coração à moda antiga.
Um coração moleque que insiste em pregar peças no seu usuário.
Rifa-se um coração que na realidade está um pouco usado, meio calejado, muito machucado e que teima em alimentar sonhos, e cultivar ilusões.
Um pouco inconseqüente que nunca desiste de acreditar nas pessoas.
Um leviano e precipitado, coração que acha que Tim Maia estava certo quando escreveu... "não quero dinheiro,
eu quero amor sincero, é isso que eu espero...".
Um idealista...
Um verdadeiro sonhador...
Rifa-se um coração que nunca aprende.
Que não endurece, e mantém sempre viva a esperança de ser feliz, sendo simples e natural.
Um coração insensato que comanda o racional sendo louco o suficiente para se apaixonar.
Um furioso suicida que vive procurando relações e emoções verdadeiras.
Rifa-se um coração que insiste em cometer sempre os mesmos erros.
Esse coração que erra, briga, se expõe.
Perde o juízo por completo em nome de causas e paixões.
Sai do sério e, às vezes revê suas posições arrependido de palavras e gestos.
Este coração tantas vezes incompreendido.
Tantas vezes provocado. Tantas vezes impulsivo.
Rifa-se este desequilibrado emocional que, abre sorrisos tão largos que quase dá pra engolir as orelhas, mas que também arranca lágrimas e faz murchar o rosto.
Um coração para ser alugado, ou mesmo utilizado por quem gosta de emoções fortes.
Um órgão abestado indicado apenas para quem quer viver intensamente e, contra indicado para os que apenas pretendem passar pela vida matando o tempo, defendendo-se das emoções.
Rifa-se um coração tão inocente que se mostra sem armaduras e deixa louco o seu usuário.
Um coração que quando parar de bater ouvirá o seu usuário dizer para São Pedro na hora da prestação de contas:
" O Senhor poder conferir", eu fiz tudo certo, só errei quando coloquei sentimento.
Só fiz bobagens e me dei mal quando ouvi este louco coração de criança que insiste em não endurecer e, se recusa a envelhecer".
Rifa-se um coração, ou mesmo troca-se por outro que tenha um pouco mais de juízo.
Um órgão mais fiel ao seu usuário.
Um amigo do peito que não maltrate tanto o ser que o abriga.
Um coração que não seja tão inconseqüente.
Rifa-se um coração cego, surdo e mudo, mas que incomoda um bocado.
Um verdadeiro caçador de aventuras que, ainda não foi adotado, provavelmente, por se recusar a cultivar ares selvagens ou racionais, por não querer perder o estilo.
Oferece-se um coração vadio, sem raça, sem pedigree.
Um simples coração humano.
Um impulsivo membro de comportamento até meio ultrapassado.
Um modelo cheio de defeitos que, mesmo estando fora do mercado, faz questão de não se modernizar, mas vez por outra,
constrange o corpo que o domina.
Um velho coração que convence seu usuário a publicar seus segredos e, a ter a petulância de se aventurar como poeta."

"Nós bebemos demais, fumamos demais, gastamos sem critérios, dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais e rezamos raramente. Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores. Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos freqüentemente. Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos. Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores. Planejamos mais, mas realizamos menos. Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta; do homem grande de caráter pequeno; lucros acentuados e relações vazias. Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados. Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas mágicas, um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na dispensa. Quero mudar isso!!!"

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

*VELHAS ARVORES*


Olha estas velhas árvores, mais belas
Do que as árvores moças, mais amigas,
Tanto mais belas quanto mais antigas,
Vencedoras da idade e das procelas...
O homem, a fera e o inseto, à sombra delas
Vivem, livres da fome e de fadigas:
E em seus galhos abrigam-se as cantigas
E os amores das aves tagarelas.
Não choremos, amigo, a mocidade!
Envelheçamos rindo. Envelheçamos
Como as árvores fortes envelhecem,
Na glória de alegria e da bondade,
Agasalhando os pássaros nos ramos,
Dando sombra e consolo aos que padecem!

quarta-feira, 18 de novembro de 2009


No mês de Novembro termino de cumprir o aviso prévio que devo a empresa onde trabalhei por quatro anos.
Chegou a hora da mudança, hora de renovar o guarda roupas, renovar as expectativas, respirar novos ares e contando com Deus, melhorar sem parar.
Resolvi antecipar a lista de mudanças para o novo ano, não quis esperar a virada para prometer mil coisas e depois ficar com medo de cumprí-las. Resolvi tomar as rédias de alguns pontos da minha vida e fazer aquilo que devia ter feito a bastante tempo.
Este ano termino a faculdade de Marketing, mais um sonho sendo realizado. Tem outros, bem secretos que preciso batalhar para tornar real.

Mas vamos a luta com coragem. Uma coisa de cada vez e um dia chegamos lá.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

ANDAR COM FÉ


é saber que cada dia é um recomeço,    
é ter certeza que os milagres acontecem e que os sonhos podem se realizar.  
é saber que temos asas invisíveis,            
é fazer pedidos a Deus e abrir as mãos para o céu!   
é olhar sem temor as portas do desconhecido, 
ter a inocência dos olhos da criança e a lealdade no coração 
é ter a certeza de que o melhor sempre acontece e que tudo aquilo que almejamos está totalmente ao nosso alcance. 

Continue andando...

O PEQUENO PRINCIPE...


Se eu pudesse dizer algo que realmente fosse importante para as pessoas, diria para lerem o livro “O Pequeno Príncipe” de ANTOINE DE SAINT-EXUPÉRY e depois assistirem ao filme tão lindo quanto...
O Pequeno Príncipe deve ser lido em várias fases da vida; quando criança para acreditarmos que sonhos são possíveis e que podem se tornar realidade, acreditar que pessoas são diferentes por fora, o que não faz delas pessoas melhores ou piores, são simplesmente diferentes. ...

Quando adulto, devemos lê-lo para recuperar a criança que há em nós e não deixar que a aspereza da vida corrompa nossos sentimentos, neste caso, temos que nos manter em alerta, pois, vários serão os momentos em que iremos precisar dos conselhos do principezinho.

Quando a idade avançar e ainda tivermos a felicidade de estarmos aqui, lúcidos e em condições de uma boa leitura, o Pequeno Príncipe será reconfortante e nos fará crer que existe algo maior esperando por nós e que nosso corpo é apenas uma casca que deve ser abandonada por ser pesada demais para levar até as estrelas.

Portanto, eis o meu conselho: - Leiam O Pequeno Príncipe. Quem sabe faremos deste mundo um lugar melhor pra se viver.
"Olhem atentamente esta paisagem para que estejam certos de reconhecê-la, se viajarem um dia na África, através do deserto. E se acontecer passarem por ali, eu lhes suplico que não tenham pressa e que esperem um pouco bem debaixo da estrela! Se então um menino vem ao encontro de vocês, se ele ri, se tem cabelos de ouro, se não responde quando interrogam, adivinharão quem é. Então, por favor, não me deixem tão triste: escrevam-me depressa que ele voltou...(trecho final do livro).






terça-feira, 27 de outubro de 2009

CARTA DO TARÔ - O IMPERADOR - MINHA CARTA

Coloquei essa carta porque, segundo a Astrologia, no Tarô é a carta que representa meu Anjo protetor.
Vale a informação....

CARTA IV - O IMPERADOR

Esta carta representa a concretização e a realização. Representa também a autoridade, energia, poder, justiça, rigor, firmeza, competência, definição de objetivos com base na certeza.

Aponta, ainda, para a possibilidade de concretização de projetos e circunstâncias favoráveis à prossecução desses projetos. Os resultados dos frutos colhidos são duradouros.

O Imperador indica uma personalidade forte, a capacidade de se projectar no futuro de forma estável e segura.

A ambição é uma característica inerente a este arcano, pois sabe reunir esforços no sentido de satisfazer os seus desejos.

Este Arcano alerta contra o autoritarismo, injustiça, imparcialidade, brutalidade, falta de apreciação e obstinação. Adverte contra adversários persistentes e contra a demora na resolução de problemas. Resultados negativos e repentinos.

O PEQUENO PRÍNCIPE - (Trecho)


E foi então que apareceu a raposa:

- Bom dia, disse a raposa.
- Bom dia, respondeu polidamente o principezinho que se voltou mas não viu nada.
- Eu estou aqui, disse a voz, debaixo da macieira...
- Quem és tu? perguntou o principezinho. Tu és bem bonita.
- Sou uma raposa, disse a raposa.
- Vem brincar comigo, propôs o princípe, estou tão triste...
- Eu não posso brincar contigo, disse a raposa. Não me cativaram ainda.
- Ah! Desculpa, disse o principezinho.
Após uma reflexão, acrescentou:
- O que quer dizer cativar ?
- Tu não és daqui, disse a raposa. Que procuras?
- Procuro amigos, disse. Que quer dizer cativar?
- É uma coisa muito esquecida, disse a raposa. Significa criar laços...
- Criar laços?
- Exatamente, disse a raposa. Tu não és para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens necessidade de mim. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás pra mim o único no mundo. E eu serei para ti a única no mundo...

Mas a raposa voltou a sua idéia:

- Minha vida é monótona. E por isso eu me aborreço um pouco. Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei o barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros me fazem entrar debaixo da terra. O teu me chamará para fora como música. E depois, olha! Vês, lá longe, o campo de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelo cor de ouro. E então serás maravilhoso quando me tiverdes cativado. O trigo que é dourado fará lembrar-me de ti. E eu amarei o barulho do vento do trigo...

A raposa então calou-se e considerou muito tempo o príncipe:
- Por favor, cativa-me! disse ela.
- Bem quisera, disse o principe, mas eu não tenho tempo. Tenho amigos a descobrir e mundos a conhecer.
- A gente só conhece bem as coisas que cativou, disse a raposa. Os homens não tem tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres uma amiga, cativa-me! Os homens esqueceram a verdade, disse a raposa. Mas tu não a deves esquecer. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas"

Antoine de Saint-Exupéry